1 Encontro vocacional para meninas na Matriz
No dia 23 de Maio aconteceu o Primeiro encontro vocacional para meninas na Matriz, às responsáveis pelo encontro fomos nós as Irmãs de Jesus misericordioso, cujo tema tratava da SANTIDADE. Um grande desafio esta a nossa frente, falar a crianças e adolescentes sobre a santidade. Como fazê-las entender um assunto que até mesmo para nós é tão difícil de compreender?
Deus nos chama a vida eis a primeira vocação, hoje ele nos convida a ser santos. Somos como um vaso, e Jesus em sua infinita misericórdia, vai pouco a pouco nos enchendo de graças, mesmo já estando cheios ele não cessa de derramá-las, e quando transbordamos é impossível guardá-las só para nós por isso elas começam a atingir também os outros. Mas em algum momento eu entro em crises emocionais ou espirituais e me fecho a Jesus, mas ele continua a derramar, pois eu posso ter desistido, no entanto ele não desistiu de mim. Como estou fechada a Jesus, logo os pecados veniais começam a ficar mais fortes e então caio também nos mortais,quando chego a esse ponto eu me quebro em milhares de pedaços mesmo nesta situação Jesus continua jogando suas graças sobre mim, contudo estou quebrada e não sou capaz de segurar essas graças, e claro também não consigo me erguer, me juntar ou até mesmo de me concertar. E para este caso à apenas um modo a confissão. Jesus já se feriu na cruz para nos restaurar, e agora não tem e jamais terá medo de me pegar do chão todo quebrado, sujo e machucado, porque essa é a misericórdia que me junta de onde eu estou e não olha para os meus erros, mas me perdoa e me ama, pois quer me devolver a dignidade de ser filha de Deus. E faz tudo isso por amor.
Podemos refletir sobre a santidade de um modo concreto, por exemplo, com uma bexiga, eu a tenho em minhas mãos, ou seja, a santidade só depende de mim eu é que devo dar o primeiro passo que nesse caso é enchê-la, no começo é um pouco difícil, pois tem que esticá-la e assoprar bem forte, a santidade também é assim no início não é fácil ser santos, porque o primeiro a se fazer é renunciar tudo o que não agrada a Deus, Ser santos sozinhos é bom, mas juntos quando várias pessoas buscam o mesmo ideal é mais fácil, um ajudando o outro.
E conhecemos também uma história a do bambu, e como somos parecidos com um, que deixa-se cortar pelo agricultor. Do mesmo modo nós devemos nos deixar ser podados por Deus, deixar que ele pode, e corte o que é necessário. E primeiramente como para a santidade renunciar aquilo que o mundo vem guspindo em nós, nas músicas, nas novelas, programas e tantas outras coisas. Mas então o que eu vou ouvir de músicas? Há muitas bandas católicas como rosa de sarom, anjos de resgate,bandas de rock católico, entre tantas outras que eu posso ouvir dos mais variados estilos. É o que me faz crescer mais livremente, por isso é necessário renunciar a tudo.Ser santo não me faz careta e tão pouco um louco, mas me mostra como aproveitar melhor as coisas que tenho a minha volta, ou as que eu mais gosto, é o que me faz feliz e me permite buscar a santidade mesmo estando, diante de um mundo que apenas quer usar do meu corpo.
E para concluir o encontro tivemos um jogo de futebol, em que todos “inclusive as Irmãs” arregaçaram as mangas e chutaram a bola e inclusive as canelas. Foi o que gerou muita diversão e risos entre todos
Hoje não é impossível ser santo, que tal começar hoje, ou melhor, agora? É um desafio que todos devemos assumir com Deus, e conosco mesmo.
Postulante Jéssica Katia Obzut
No dia 27 de Junho aconteceu o
2º Encontro vocacional com meninas na Matriz!!!
Nosso tema foi “milho de pipoca”, bom, mas o que o milho de pipoca tem a ver com a espiritualidade?
A pipoca tem muito a nos ensinar: O milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente, as grandes transformações acontece quando passamos pelo fogo. O que seria este fogo? Podemos olhar a nossa volta, o fogo de fora pode ser o desemprego, perder alguém querido, ficar pobre, brigas na família, etc. Mas também temos o fogo de dentro como por ex: o medo, pânico, depressão, ansiedade, e qualquer outro tipo de sofrimento. Às vezes, para se livrar deste “fogo”, dessas provações, queremos apagar o fogo, e sem esse fogo o sofrimento diminui, com isso a possibilidade da grande transformação também. Podemos ser dois tipos de pipoca: aquela que se deixa ser transformada pelo fogo, a pipoca não imagina aquilo que é capaz, pelo poder do fogo a grande transformação acontece, ela se transforma na flor branca, macia e nutritiva, assim somos nós quando passamos pelo fogo das provações, temos que nos entregar a Deus com uma confiança sem reservas e seremos transformados; mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a se estourar, são aqueles que por mais que o fogo esquente se recusam a mudar.
A transformação acontece quando damos permissão a Deus para que Ele faça em nós o que Ele quiser depois que damos a permissão e abrimos as portas do nosso coração então Ele começa a trabalhar em nós, pois Deus respeita a nossa liberdade.
O fogo é necessário , pois nos purifica, tira tudo àquilo que nos separa de Deus
Não podemos carregar nosso fardo sozinho, se fizermos isso seremos semelhantes aquelas pessoas que no caminho quando tropeçam nas “pedras” (dificuldades) carregam elas consigo e ficam pesadas para si mesmas, cansadas, mas ao contrario aquelas pessoas que ao encontrar alguma dificuldade, tropeçarão nas “pedras mas não vão carrega-las consigo e assim ficarão em paz, pois o Senhor mesmo nos diz no Evangelho de são Mateus: vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e Eu os aliviarei, porque Meu jugo é suave e Meu peso é leve.
Tomemos posse da graça de Deus em nossa vida e comecemos a fazer isso a partir de agora, entreguemos a Deus tudo o que estamos sentindo e vivendo agora. Se estamos sentindo tristeza, peçamos a alegria do Senhor, se estamos cansados entreguemos nosso cansaço ao Senhor, hoje Senhor queremos perseverar no Teu amor, hoje nos lançaremos inteiramente no Teu amor, porque o Teu amor venceu em minha vida, por isso posso proclamar, louvando e bendizendo o Teu nome. Amém.
As meninas partilharam sobre a historia da pipoca, fizemos um pequeno teatro e no final do encontro é claro comemos pipoca, jogamos vôlei... foi uma tarde linda cheia das graças de Deus. Agradecemos todas as meninas que participaram e contamos com a presença de todas no mês que vem.
Que sejamos todos “pipocas”!
Ir. Maria Goretti da Rosa CIJM
3° ENCONTRO VOCACIONAL PARA MENINAS
“Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus pelo caminho da humilhação”. (Eclo. 2,5)
No dia 25 de Julho, na Paróquia Bom Jesus, nós Irmãs de Jesus Misericordioso, tivemos mais um encontro vocacional com as meninas. O encontro foi apresentado com o tema: “Sou apenas um lápis nas mãos de Deus, e é Ele quem escreve”.
Na reflexão sobre o lápis nos perguntamos porque um lápis e não uma caneta? O lápis é muito mais simples do que a caneta e tem suas características como: quando a ponta gasta ou quebra, podemos usar o apontador para apontar novamente, também podemos usar a borracha para apagar os erros e o mais importante no lápis é o grafite que está dentro e deixa sua marca por onde passa. Ao passo que a caneta: por mais linda que seja, quando acaba a tinta, geralmente jogamos fora, pois sem o essencial que é a tinta não tem valor nenhum, também não conseguimos apagar sua escrita com a simplicidade do lápis, por mais que usemos corretivo ficara sempre um borrão.
Concluímos que devemos ser como o lápis, valorizando aquilo que é mais importante em nós, que é a nossa alma, no lápis o mais importante é o grafite e na caneta muitas vezes é a aparência, esta é uma das características que devemos nos identificar com o lápis e não com a caneta. O lápis para ser usado, precisa ser apontado, assim como o nosso corpo precisa ser consumido em função de sermos úteis ao nosso próximo, para que a nossa alma seja eternizada pelas nossas atitudes aos nossos irmãos. Como somos seres humanos imperfeitos e limitados, nós também erramos e assim como o lápis podemos apagar nossos erros com simplicidade buscando o sacramento da confissão, com a qual Deus pelo sangue de Jesus Cristo apaga os nossos pecados, e nós podemos recomeçar pela Misericórdia de Deus nosso Pai.
Também apresentamos um acróstico do lápis:
Lapidário - é Deus que lápida suas pedras preciosas que somos nós, Ele retira tudo o que é excesso, supérfluos o que não tem valor nenhum.
Aberto - para tudo o que Deus queira fazer de nós, seja uma aliança ou um anel de brilhante, quanto mais belo mais lapidado será.
Permitir - que Deus seja Deus em nossa vida, pois Ele nos dá liberdade, mas somos responsáveis pelas conseqüências desta tal liberdade.
Imitar - Jesus Cristo que em tudo fez a vontade do Pai, é Ele o modelo que devemos sempre seguir.
Santidade - somente chegaremos, se nos deixarmos como o lápis ser conduzidos pelas mãos de Deus, pois o lápis não pode escrever sozinho sem uma mão que o conduza.
Foi apresentado um teatro pelas Postulantes Jéssica e eu Valdirene, no qual uma era Deus o Lapidário e a outra a pessoa a ser lapidada.
No final do encontro teve apresentação de dança pelas meninas e encerramos a tarde com jogos de futebol e vôlei das irmãs com as meninas, a tarde foi divertidíssima.
E nós Irmãs convidamos a todas as meninas de Campo Largo para participarem dos próximos encontros que acontecem sempre nos 4° sábados de cada mês as 14hrs no salão paroquial da igreja. Mães mandem suas filhas para fazerem parte deste time de meninas que querem ser santas.
Postulante Valdirene Machado de Lara
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