“Não
temas, Minha filha, não estás sozinha. Luta com coragem, porque o Meu braço te
ampara. Luta pela salvação das almas, exortando-as à confiança na Minha
misericórdia, porque esta é a tua tarefa nesta vida e na futura.” (Diário de
Santa Faustina, nº 1452).

Santa Faustina se entrega, com todo o empenho de sua alma, a essa importante missão, apesar de sentir em si tanta incerteza e incapacidade. Uma grande parte das revelações trata-se de modo especial sobre a devoção à Misericórdia Divina, dada por Jesus especialmente para os dias nos quais vivemos. Nelas, Jesus manifesta enorme desejo de que as almas se voltem para Ele, com humildade, reconhecendo suas culpas, para que Ele manifeste a elas a Sua misericórdia. Para que o mundo pudesse se beneficiar de tanta bondade, era necessário promover e divulgar essa devoção, conforme pedia o próprio Jesus. Esta grande missão acarretou à Santa Faustina inumeráveis sofrimentos, pois nem sempre fora compreendida pelos que a cercavam. Até que Nosso Senhor lhe concedeu, em 1933, um confessor sábio e prudente, o padre Miguel Sopoćko. Ele a aconselhou e ajudou durante anos, guiando-a nas suas dúvidas e dificuldades.
Após um tempo, já esgotada fisicamente pela enfermidade e os sofrimentos que oferecia como sacrifício voluntário pelos pecadores, unida intimamente com Deus morreu em Cracóvia no dia 5 de outubro de 1938, com apenas 33 anos. A fama da santidade de sua vida foi crescendo junto com a propagação da devoção à Divina Misericórdia e à medida das graças alcançadas por sua intercessão. Entre os anos 1965-1967 em Cracóvia foi levantado o processo informativo sobre sua vida e suas virtudes e em 1968 se abriu em Roma o processo de beatificação, concluído em dezembro de 1992. Em 20 de abril de 2000, na Praça de São Pedro em Roma, o Papa São João Paulo II canonizou a Irmã Maria Faustina.
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